Sentar do lado de muita gente incrível parece normal, mas nunca é.
Nesse final de semana aconteceu o encontro com meu grupo de Master Mind, o Master Fluxo. É um encontro de gente fora da curva, com resultado fora da curva. Já faz um tempo que eu convivo com pessoas assim, e isso é um perigo. A intimidade e o convívio mais corriqueiro acabam me cegando para o quão incríveis algumas pessoas são.
Inclusive, as reflexões que você vai ler nesse artigo me ajudaram a chegar a conclusão que os resultados excepcionais são consequências de ações simples, que seriam facilmente executadas pela maioria das pessoas, que não as fazem, exatamente porque parecem simples demais.
Ação simples + Tempo = Resultados extraordinários
Primeiro comportamento — Faça mais do que esperam de você
Parece manjado, você já ouviu essa frase mil vezes. Muita gente fala, mas pouca gente realmente faz.
Essa eu aprendi observando meu time. O local do evento era lindo, escolhemos a torre de TV Digital de Brasília, a última obra de Oscar Niemeyer. Lá de dentro parecia que você estava numa Nave especial. No ponto mais alto de Brasília, lá de cima você conseguia ver o Lago Paranoá, a ponte JK, a cidade inteira. Todo mundo que chegou no evento ficou impressionado. Só tinha um problema: o teto era de vidro, e por mais que a gente tenha exagerado em ar condicionado, o dia estava muito quente e fez um calor desconfortável, muito quente mesmo, parecia uma sauna.

Meu time correu pra resolver no improviso, alugaram mais uns 4 canhões de ar condicionados. De tarde o ambiente já estava bem mais fresco. Eles correram atrás de um material para tampar o vidro e diminuir o sol para o segundo dia e me chamaram para aprovar a ideia. Eu disse que não era necessário, que o ar condicionado adicional já tinha resolvido o problema.
Resultado: ficaram até 4 horas da manhã cobrindo o telhado de vidro, eles queriam a melhor experiência, mesmo quando eu disse que não era necessário. Fiquei orgulhoso do time e vou sempre me lembrar disso: faça mais do que esperam de você, mesmo que ninguém tenha pedido.
Segundo comportamento — Faça o feijão com arroz bem feito
Essa eu aprendi a a Luciana Seabra. Ela que me inspirou a fazer essa Newsletter que você está lendo. Não tem nada de excepcional na ideia de newsletter, na verdade, a primeira vista, é uma ideia até meio “antiquada”. Em tempos de TikTok, Reels, ChatGPT, quem vai querer ler uma newsletter num e-mail? Você está lendo, e milhares de pessoas vão se interessar por esse assunto. Quando a newsletter é bem escrita, gera valor e principalmente, tem como tempero a personalidade do autor, vão querer ler.
A Luciana mostrou que tem 67% de abertura em seus e-mails. Quase ninguém do marketing digital pode ostentar esse número. Depois da palestra, tudo ficou claro, ninguém quer ver ler e-mails de propaganda, mas muita gente se interessa em saber sobre suas reflexões sobre o mundo. Inclusive, essa foi a ideia central desse texto, as minhas simples reflexões sobre um encontro de Mastermind.
Terceiro comportamento — Nada importa mais do que as vendas
Essa eu aprendi com o Christophe Trevisani, fundador do Enotas. Claramente ele não é um cara que veio nativamente do marketing — Apesar do resultado inacreditável de mais de 200 mil clientes ativos na plataforma — ele é um cara de tecnologia.
Ele deu uma palestra sobre Inside Sales, lá explicou conceitos como: Closer, SDR, Supervisão, Follow Up, comissões, salários, incentivos e várias questões técnicas importantes. Tudo isso eu conseguiria aprender em um curso sobre assunto, ou contratando alguma mentoria. Mas o grande estalo que tive na palestra dele foi: ele era CEO da empresa, e durante o processo ele realmente se envolvia. Entrava no meio de ligações, recuperava vendas, descobria furos no serviço — e agia para melhorar — treinava supervisores, participava ativamente da construção do Playbook de vendas. Ele respirava o processo. Entendeu que mesmo que aquela não fosse a sua “habilidade nativa”, a sobrevivência da empresa dependia daquilo. Montou uma maquina que vendeu 200 mil clientes na raça.
Foi um tapa na cara de muito produtor digital que diz frases como: Eu não sou bom de vendas, queria alguém para fazer isso pra mim e focar no que sou bom, que é meu conteúdo. Seja bom no que seu projeto precisa, não no que você gosta. Essa é a diferença de quem tem sucesso para quem não tem.
Essa foi a primeira edição da newsletter. Para ser sincero, ainda estou desconfortável com a ideia. Li e reli algumas vezes, senti coisas como: será que ficou interessante o suficiente? Tá faltando história! Tá faltando emoção! Tá muito longo, tá muito curto!
Sinceramente, acho que poderia melhorar, mas aí eu lembrei da ideia central desse texto: coisas simples, geram resultados extraordinários. O próximo vai ser melhor, mas a edição 100 vai ser incrível. Eu estou gostando da experiência, espero que você também goste. Deixe um comentário para eu saber o que passa aí do outro lado.
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